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Toru Sato

Diretor-presidente da Tecflora Tecnologia Florestal Avançada

Op-CP-51

O que vem por aí?
O Relatório 2017 da IBA – Indústria Brasileira de Árvores, menciona importantes tópicos e itens que orientam e direcionam o caminho para onde está se conduzindo a economia do setor florestal brasileiro de árvores plantadas, identificando pontos e situações em que temos oportunidade de melhorar os nossos processos. Pinço e destaco suas observações. 
 
A indústria brasileira de árvores plantadas, apesar dos cenários macroeconômicos adversos, segue dando firmes demonstrações de sua resiliência. Com uma área de 7,84 milhões de hectares de reflorestamento, o setor brasileiro de árvores plantadas é responsável por 91% por toda madeira produzida para fins industriais e por 6,2% do PIB Industrial do País e, também, é um dos segmentos com maior potencial de contribuição para a economia verde.

Para dar continuidade à curva ascendente de crescimento do setor, a expectativa é que a utilização das tecnologias mais avançadas de produção permita aproveitar, no futuro, 100% da floresta.  A redução de custos será fundamental para a manutenção competitiva da indústria brasileira. 
 
Com o objetivo de atender a essas diretrizes, estamos vivendo uma nova era da colheita, uma visão macro das operações englobando a silvicultura, a colheita e a logística integradas ao processo para:
•  a silvicultura encontrar a área com menos resíduos para permitir e facilitar o alto nível de mecanização que se antevê para futuro breve.
• que, na operação de transporte, o caminhão não transite por caminhos ou estradas de má qualidade, tampouco transite com a sua capacidade máxima de carga. 
 
O resultado de qualquer melhoria dos tópicos acima vai ter impacto financeiro no valor da madeira posto na fábrica. As empresas florestais têm aplicado no País as melhores e mais avançadas tecnologias existentes, e os fabricantes de máquinas têm se esmerado em fornecer as melhores e mais eficientes ferramentas. 
 
Deve-se também destacar que eles estão oferecendo excelência no suporte ao produto. Cientes dessas premissas, alguns desses fabricantes vêm desenvolvendo soluções na área de silvicultura, colheita e logística que irão mudar significativamente a economia do processo como um todo.
 
A visão direcional predominante desses fabricantes é disponibilizar soluções com maiores vantagens técnicas que as hoje oferecidas, com uma expressiva simplicidade nas máquinas e equipamentos produzidos, e a requisição de uma menor necessidade de mão de obra em comparação com as hoje adotadas na maioria dos atuais harvesters, forwarders e feller bunchers e skidders, vislumbrando, assim, uma nova etapa do cenário de colheita, cujo sistema incluirá processos bem distintos dos atualmente praticados.
 
Em síntese, serão equipamentos de alta produtividade, alta capacidade de produção e muita simplicidade, com tecnologia embarcada suficientemente para atender ao mercado exigente, com flexibilidade para tornar economicamente viável colher florestas de baixo volume por árvore – de forma bem mais assistida do que com as atuais ferramentas. 
 
Tratando de árvores de baixo volume, outro importante ponto a considerar é a grande vantagem desse sistema de propiciar uma redução dramática de perda da fibra branca,  que deixa de ser aproveitada quando se utiliza o sistema de colheita CTL ou full tree.
Essse processo, de forma efetiva, traz uma redução de perdas de fibras, ou seja, um aumento de produção de fibra branca por hectare, em função das ferramentas usadas, redução de custo e mão de obra. 
 
A consolidação dessa integração na colheita florestal no País é fruto da ação inovadora e empreendedora das qualificadas equipes técnicas das empresas florestais que, com objetividade, apresentaram aos fabricantes os fundamentos para os desenvolvimentos específicos, com o fim de atender, tanto quanto possível, à demanda necessária para essa nova era.