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João Afiune Sobrinho

Gerente Operacional Corporativo da VCP

Op-CP-15

A prática sustentável na indústria de celulose

Não é de hoje que a produção florestal, especificamente no caso do eucalipto, movimenta a economia de nosso país. O setor florestal brasileiro é um dos mais competitivos do mundo, devido às condições climáticas e à tecnologia desenvolvida para o plantio e cultivo das espécies. Hoje, a indústria brasileira de celulose é considerada uma das mais sustentáveis do mundo.

O Brasil, que historicamente se firmou como referência na agricultura, entrou em um novo momento de renovação de sua base produtiva. As culturas amplamente disseminadas pelos estados brasileiros – como soja, milho e cana – começaram a dividir espaço também com florestas plantadas. Esta diversificação, fundamental para regiões que buscam o desenvolvimento sustentável, promove a melhor distribuição de renda, geração de empregos e fomento à diversidade produtiva rural.

Os diferenciais que fazem do Brasil a principal referência mundial no setor são muitos. Em primeiro lugar, o clima é amplamente favorável à cultura do eucalipto. O corte das árvores é possível a partir do sétimo ano de cultivo. Em outros países esta média chega a 15 anos. Os altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento colocaram as empresas brasileiras entre as mais competitivas do mundo.

Isso significa que aqui se utiliza muito menos recursos para uma produção idêntica, em quantidade, a de países europeus, por exemplo. Esta alta produtividade reduz, ainda, a necessidade de expansão das áreas de cultivo no Brasil. A eficiência produtiva é evidenciada por números. Enquanto em nosso país são necessários cerca de 100 mil hectares para uma produção anual de um milhão de toneladas de celulose, nos países escandinavos são necessários 720 mil para produzir esse mesmo volume anual.

Estudos apontam que o segmento florestal é responsável por 3,5% do PIB brasileiro, US$ 4,8 bilhões em impostos e US$ 6,1 bilhões em exportações. Para movimentar essa máquina, o setor emprega 4,6 milhões de pessoas, quase 5% da população economicamente ativa do Brasil. Frente a este cenário, a VCP vem se firmando como um dos principais players do mercado, com atuação nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Toda matéria-prima utilizada pela VCP para produção de celulose é proveniente de florestas plantadas. O processo produtivo, do manejo das florestas ao produto final, é certificado pelo FSC - Forest Stewardship Council, uma das mais sérias certificadoras ambientais do mundo. Isso significa que em hipótese alguma utiliza-se florestas nativas para colheita de madeira.

Pelo contrário, a VCP vai além da legislação vigente, que prevê a conservação permanente de 20% das áreas de manejo.
Atualmente, a área florestal da VCP é de 518 mil hectares, sendo que cerca de 39% desse total é preservada. Um rígido plano de manejo florestal conduz toda a operação da empresa. A agrosilvicultura, conjunto de técnicas que prevê o plantio de diversas culturas agrícolas em meio às florestas, promove a biodiversidade de fauna e flora nestes ambientes.

Nas áreas de manejo da VCP, é comum observar o cultivo de soja, milho, feijão, além de outros grãos e frutos. Quem também sai ganhando neste sentido são as comunidades rurais, que encontram aí uma alternativa para geração de renda. É com esta experiência e tecnologia que a VCP coloca em operação, no município de Três Lagoas, no estado do Mato Grosso Sul, sua mais nova unidade fabril. A nova fábrica é a maior planta de celulose do país, com uma única linha de produção.

Contudo, a consolidação da base florestal e uma série de projetos socioambientais já estão sendo realizados, desde o lançamento da pedra fundamental.
O estado do Mato Grosso do Sul, que vinha passando por um momento de renovação da base produtiva, agora tem mais ponto para se firmar como um dos pólos produtivos do país.

O empreendimento da VCP elevará em 300% o PIB do município de Três Lagoas e em 13,5% o PIB do Mato Grosso do Sul.
É com base no tripé da sustentabilidade – desenvolvimento econômico, conservação ambiental e investimento social – que a VCP chega a Três Lagoas. E, como acontece com as principais empresas brasileiras do setor, deverá se consolidar como um dos elementos estratégicos para o desenvolvimento na região de atuação.