Há 80 anos no Brasil e presente nas Américas, Europa e Ásia, a WestRock existe para inovar com ousadia e embalar de forma sustentável. Comprometidos em oferecer as melhores soluções em papel e embalagens de papelão ondulado, considerando a sustentabilidade como alicerce das nossas ações, nossos negócios e as operações integradas, contribuindo para, no que depender de nós, o planeta, seja de fato, um lugar melhor hoje e para as futuras gerações.
Estamos tratando de interdependência e transformação, ou seja, assumindo a responsabilidade de respeitar, valorizar e potencializar os preceitos mais nobres da ciência que se denomina Economia. Oferecer as melhores soluções em papel e embalagens de papelão ondulado requer como responsabilidade precípua a busca pelo recorrente aprofundamento, aprendizagem e evolução de maturidade nas diversas perspectivas que caracterizam a cadeia de valor que se inicia nas operações de produção e suprimento da fibra para se transformar em papel e embalagens.
O plano de gestão tanto das operações de silvicultura quanto das demais operações inseridas na cadeia de produção e logística florestal se destaca como base dos negócios integrados da WestRock que, graças à sua condição de equilibrar porções geográficas de floresta plantada em nível equivalente ao de florestas nativas conservadas, tornou-se benchmarking para o mercado global de inciativas engajadas com as bandeiras do ESG – Environmental, Social, and Corporate Governance.
As plantações florestais, formadas por espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus, constituem a base de oferta de fibras para nossos negócios de papel e embalagens. Assim como as plantações agrícolas, esses plantios são demandantes de recursos sociais e serviços ambientais básicos, como solo e água e, como quaisquer atividades, promovem transformações sociais, ambientais e econômicas. Mas apesar do objetivo eminentemente positivo, quando não devidamente executados, são capazes de gerar impactos indesejados.
Portanto, nosso manejo florestal se apresenta como base do nosso negócio integrado, sendo direcionador do modelo de gestão do uso dos recursos sociais e serviços ambientais que nos entregam nosso principal diferencial competitivo, a maior produtividade florestal do mundo. Como não se concebe tomar nenhum atalho para atingir tal retorno, esse modelo de gestão de uso de recursos sociais e serviços ambientais se configura no Programa Florestal de Conservação, Preservação e Restauração da WestRock.
Nosso objetivo é garantir sustentabilidade promovendo capacidade de manutenção do equilíbrio social, ambiental e econômico. Conservação e preservação em nosso programa se concentram, respectivamente, na racionalização do uso dos recursos, enquanto se busca a máxima evolução da produtividade no sentido amplo (recorrentes ciclos de evolução social, performance ambiental e retorno econômico-financeiro), e proteção da degradação de Reservas Legais, das Áreas de Preservação Permanente e demais áreas de conservação.
Quando o foco é restauração, nosso compromisso está na efetiva identificação, no diagnóstico de desvios e desenvolvimento de planos de manejo que eliminem impactos negativos e promovam o restabelecimento do equilíbrio que conduz à restauração necessária.
Juntamente com o uso dos serviços ambientais, a vocação do nosso plano de manejo florestal sustentável está no capital humano, sem ele tudo mais fica frágil. A WestRock reconhece e valoriza sua dependência das pessoas e de serviços ecossistêmicos, transformando essa condição em compromisso de desenvolvimento socioambiental. Temos atuado nessa cadeia, aplicando significativos investimentos na educação e na capacitação profissional aos níveis universitário, técnico, e com destaque na formação operacional que potencializa diversidade e inclusão.
Nosso programa de conservação e restauração é consequência da realidade de uso dos recursos demandados por nossa cadeia de valor. Ao longo dos últimos 60 anos, temos, consistentemente, investido em formação científica e em biotecnologia aplicada, tanto no processo de melhoramento genético de Pinus sp e Eucalyptus sp quanto em manejo silvicultural, visando à potencialização da produtividade florestal. Nessas últimas seis décadas, a produtividade de nossas florestas plantadas mais que duplicou, se posicionando hoje como referência mundial em Pinus taeda e Eucalyptus dunnii.
A produtividade se impõe como alicerce fundamental nos processos de conservação e preservação, reduz as bases de imobilização de terra para expansão de nossos negócios florestais e oferece cada vez maior adaptabilidade aos ecossistemas utilizados para cultivo de plantações florestais exóticas. É fundamental reconhecer que a competição que inquieta é pelo uso da terra, pois oportunidades de otimizar a produção por unidade de área são essenciais tanto para o retorno socioeconômico quanto para os processos de conservação e preservação ambiental, incluindo a maior capacidade de sequestro de gases de efeito estufa.
A efetividade do plano de conservação, preservação e restauração ambiental requer permanente busca pelo constante aprofundamento, aprendizagem e evolução de maturidade nas diversas perspectivas que caracterizam a base de demanda da cadeia de valor florestal. Este aprofundamento, na WestRock, é consequência da capacidade de aprendizagem decorrente dos trabalhos caracterizados como “Análise de Performance”, incluindo avaliações de performance social, operacional, de qualidade e ambiental. O compromisso de conservar, preservar e restaurar é dependente da capacidade de caracterizar cenários, identificar abrangência e quantificar impactos para, então, desenvolver ações de recomposição do equilíbrio que garantem a sustentabilidade.
Esse trabalho de análise de performance é desenvolvido a partir de princípios, critérios e indicadores que consideram as interfaces sociais, ambientais e econômicas, as quais são capazes de avaliar a eficiência de todas as operações e quantificar desvios em relação aos padrões de equilíbrio estabelecidos.
É importante observar que, além do monitoramento de fauna, flora, recursos edáficos e recursos hídricos, como quantificadores da qualidade da relação plantações florestais exóticas e florestas nativas (serviços ecossistêmicos, em geral), a visão de consumo específico se firma com significativa relevância. Indicadores como quilometragem percorrida por tonelada de madeira produzida ou área (hectare) manejada, geração de resíduos por tonelada de madeira produzida ou área (hectare) manejada, além de outros relacionados ao consumo de fontes fósseis por unidade de produção de madeira, são essenciais para nos orientar rumo ao compromisso com as metas globais de redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
O alinhamento entre uma sofisticada biotecnologia aplicada à implantação e ao manejo de plantações florestais exóticas e à efetiva capacidade de monitoramento das relações entre esse manejo e os serviços ambientais demandados, o qual caracteriza as interfaces entre conservação, produção e restauração, é capaz de fazer essa relação equilibrada, equitativa e sustentável. Referenciando o famoso conto de Machado de Assis, “O empréstimo”, temos a vocação da produtividade no sentido amplo, “vocação da riqueza”, os custos relativos à produção e à conservação são consequência do investimento necessário ao contínuo processo de conhecimento das relações entre essas perspectivas, “vocação do trabalho”.
Inovar com ousadia é condição para liderança, assim como embalar de forma sustentável é consequência da propriedade conquistada com investimento e muito trabalho.