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Edson Szczygaiel Jaremtchuk

Gerente de Colheita da WestRock

Op-CP-57

A responsabilidade de cada um
Nossos valores de integridade, respeito, responsabilidade e excelência são a base para vencermos juntos. Eles norteiam nossas ações e nos ajudam a fazer o certo para nós e para a WestRock, todos os dias. Lembrando que “Segurança Primeiro, Segurança sempre”!
 
Na WestRock, utilizamos o sistema de colheita de madeira Full Tree (árvores inteiras), e os equipamentos que utilizamos no processamento são Feller, Skidder. Nossos equipamentos são de marcas consagradas no mercado mundial e de alta tecnologia embarcada. Não há dúvidas de que as máquinas são partes importantes do processo, mas, além delas, temos focado muito em nossos operadores, que, entendemos, são os atores principais desse processo. No nosso processo de colheita, gostaríamos de destacar os trabalhos que estamos desenvolvendo: 
 
Na Divisão Florestal, aplicamos o PES – Performance Excellence System (Sistema de Excelência de Performance WestRock). Por meio dos seus pilares e ferramentas, aplicamos uma nova cultura de Melhoria Contínua, o DMS – Daily Management System (Sistema de Gestão Diária).

Com ele, foram estabelecidos indicadores de cada etapa do processo de colheita nas nossas frentes operacionais (segurança, eficiência operacional, disponibilidade mecânica, produção e produtividade). Os resultados são preenchidos e analisados pelos operadores, encarregados e supervisores, permitindo uma visão da performance e das tomadas diárias de decisões. Os resultados dessas análises ficam disponíveis para a gestão à vista, nas áreas de vivência de cada frente operacional, permitindo que outros gestores  acompanhem e auxiliem nos resultados, aumentando a sinergia entre as áreas.


 
O DEC – Daily Equipment Care (Cuidado Diário do Equipamento) é o pilar do PES, que estabelece a relação homem-máquina, com o desafio de implementar os Operadores Mantenedores (Gestão Autônoma). Uma das ferramentas do pilar é a utilização de etiquetas para sinalizar os desvios na máquina com relação aos problemas mecânicos (etiquetas vermelhas) e operacionais (etiquetas azuis).

Essas etiquetas são fixadas na parte externa das máquinas, permitindo uma gestão à vista, facilitando o acompanhamento dos supervisores e mecânicos do campo. Com um rápido olhar para o equipamento, a etiqueta permite identificar suas condições, gerando uma gestão mais eficiente e com mais agilidade na solução dos problemas.
 
O nosso objetivo é gerar mais participação e engajamento da equipe como um todo; além do DMS e outros pilares do PES, ocorrem encontros semanais individuais entre o Líder Operacional e o Líder Tático. Nesse momento, através de feedback com uma conversa franca e aberta, se faz uma análise mais detalhada para melhorar a performance individual do operador e formalizar o reconhecimento sobre ela.
 
Outro ponto fundamental para o desenvolvimento dos nossos funcionários é o treinamento operacional. De forma dedicada, há uma equipe com dois instrutores operacionais e um supervisor, que estão focados nas atitudes seguras, no desenvolvimento de novas técnicas de operação, em avaliações operacionais, na geração de indicadores com atenção nos ganhos de produtividade e de diminuição de quebras dos equipamentos.

Com o nosso programa de Operador Mantenedor, realizamos um evento com mais de noventa colaboradores, entre gerentes, supervisores, encarregados, operadores e mecânicos e com a exposição dos nossos equipamentos da colheita na Sede Florestal. Nesse evento, geramos mais 500 atividades da manutenção que podem ser transferidas para os operadores, desde pequenos reparos nos equipamentos a atividades mais complexas.

Para essa transferência, foi estabelecido um cronograma que envolve a capacitação dos operadores e a compra de novas ferramentas. O Pilar DEC em conjunto com o Pilar ER - Equipment Reliability (Confiabilidade do Equipamento) iniciaram a implementação da análise do modo de falha dos componentes dos equipamentos, o qual consiste em uma primeira análise realizada pelos operadores e mecânicos. Na sequência, as peças serão remetidas para a Sede Florestal para uma análise mais detalhada. Isso faz parte do nosso grande desafio de continuamente desenvolver os nossos colaboradores e melhorarmos os nossos processos. 
 
A inovação é uma das nossas responsabilidades, e isso significa que estamos constantemente buscando melhores maneiras de fornecer soluções que agreguem valor para o nosso negócio. Após meses de desenvolvimento, nosso time está em fase final da implementação do Sistema Integrado de Gerenciamento Florestal (SGIF). O uso de tablets diretamente nas frentes de trabalho estabelece a total integração de cada segmento/atividade da colheita florestal. 
 
Isso, sem dúvida, mudará a maneira que trabalhamos e impactará positivamente todos os nossos processos, aumentando nossa agilidade, capacidade de gestão remota, velocidade de resposta, integração e, consequentemente, redução de nossas distâncias.
 
Nosso foco, além de ter os melhores equipamentos que o mercado oferece, é ter uma equipe que sinta que são os verdadeiros donos do processo supervisor e encarregado e que o operador é o “dono da máquina” e “cuida dela como cuida do seu próprio carro”. Dessa forma, estamos tendo um “engajamento muito forte” e, à medida que todos esses programas estão evoluindo e amadurecendo, estamos vendo os nossos resultados melhorando a cada dia, principalmente em performance e produtividade.