Presidente do Conselho da Ibá
As-CP-16
Um dos desafios mais importantes do século XXI será encontrar uma forma de satisfazer as necessidades de uma população mundial crescente e, ao mesmo tempo, manter os nossos recursos naturais. Segundo previsões da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO, a população mundial chegará a nove bilhões de habitantes em 2050, exigindo um aumento de 70% na produção de alimentos e elevando em 40% a demanda por madeira para uso industrial e geração de energia. A superação desses desafios passa, obrigatoriamente, pelas florestas.
Engenheiro Florestal
Aproveito essa oportunidade que a Revista Opiniões me dá para valorizar aqueles que, no passado, alavancaram, de maneira irreversível, o crescimento da atividade de reflorestamento no Brasil, bem como toda a pesquisa e o ensino relativos às florestas implantadas. Aproveito, ainda, agora que as cores da ideologia mudaram para o verde e amarelo, valorizar o passado e quem realmente deu um enorme pontapé inicial para que tivéssemos, hoje, a atividade florestal mais produtiva do mundo.
Presidente da Voith Paper América do Sul
Um dos setores mais representativos da economia nacional, a indústria de papel e celulose brasileira, tornou-se mundialmente competitiva e conquistou espaço em países de elevadas exigências ambientais, por assegurar que 100% da produção têm como origem as florestas plantadas. O modelo de manejo florestal brasileiro é reconhecido por sua excelência. Apenas esse fato já comprovaria a relevância das práticas sustentáveis nesse setor.
Gerente de Pesquisa Florestal e MA da ArcelorMittal BioFlorestas
As energias renováveis alternativas à geração hidrelétrica, como a eólica, a solar e a biomassa, foram as protagonistas em 2015 e contribuíram para que mais de 40% de toda a matriz energética brasileira tivesse um perfil mais verde. Apesar do petróleo e de seus derivados, como a gasolina, e o gás de cozinha, fazerem parte da matriz brasileira, que é bem diversificada, em dez anos, esse tipo de energia renovável cresceu 30%, passando de 2,8% de toda a oferta de energia interna, em 2004, para 4,1%, em 2014.
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